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mecânica - prática 5

 


 
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Rodas
 
Centragem de roda é uma arte e ao mesmo tempo uma terapia. Talvez seja dos momentos mais gratos da feitura da manutenção e mecânica da bicicleta. Como toda arte requer aprendizado, treinamento, concentração e paciência, e quando bem feita dá grande prazer tanto pelo trabalho quanto pela diferença que trará ao rodar da bicicleta.

Para realizar o trabalho você necessitará pelo menos de uma chave de niples, que com certeza tenha boa qualidade e de preferência seja uma que tenha várias medidas juntas. Em bicicletas de qualidade os niples costumam ter uma medida só, o que não acontece com a maioria das bicicletas básicas onde é muito comum encontrar várias medidas de niples numa mesma roda.

Como ferramenta referencial para a centragem o ideal é ter um centrador. Eu e grande parte das bicicletarias mais simples usam centradores feitos em casa, o que não é muito complicado, mas existem centradores prontos para vender. O mesmo acontece com a ferramenta para medir guarda-chuva, ou dar precisão lateral ao centro da roda.

A alternativa pode ser usar o próprio quadro e garfo para centrar a roda. Com palito de sorvete e elásticos é possível fazer o referencial de alinhamento radial e com as sapatas o lateral.

Para quem não tem prática a recomendação é que vá fazendo o trabalho por etapas e pare para uma conversa, lanche, cafezinho ou que quer que seja antes de retomar o trabalho. Mesmo quando temos prática estas paradas são essenciais para limpar os pensamentos e aguçar a percepção.
 

centragem de roda

 
Descobrindo a roda

  • olhe a roda com atenção;

  • rodas convencionais são montadas com números pares de raios, sendo 36 ou 32 unidades as mais comuns. Rodas com 32 raios requerem uma técnica mais específica e recomendamos que não seja trabalhada por leigos.

  • cubo e aro tem que ter o mesmo número de furos.

  • o desenho e a espessura da flange do cubo é o que define o apoio da cabeça de cada raio. Um bom cubo tem flange que apóia perfeitamente a dobra, o pescoço e a cabeça do raio, e faz que um pouco do raio fique encostado na parede da flange.

  • rodas normalmente são montadas com conjuntos de pares de raios que se apóiam um contra o outro no ponto de cruzamento e assim distribuem melhor as suas tensões;

  • o par de raios é composto por um interno e outro externo ao flange do cubo;

  • o que acontece num ponto do aro tem efeito colateral em toda a roda. Faça uma experiência: aperte dois raios paralelos com os dedos, um contra o outro, e veja o que acontece com a roda;

  • há uma tensão ideal para o conjunto de raios que pode ser percebida através do som da percussão de uma chave de fenda no raio. O ideal é que a tonalidade do som dos raios seja sempre a mesma, ou pelo menos não desafine muito

    Sobre os cubos
    Nota importante: Cubos de flange fino e buracos sem arredondamento, muito comum em cubos de baixa qualidade, acabam por cortar o raio na sua dobra. Olhando com calma é possível perceber que o raio não fica corretamente apoiado no flange, no pescoço e na cabeça. O buraco anguloso acaba servindo como uma faca que decepa a cabeça. A opção comum da maioria é culpar a qualidade dos raios e colocar raios mais grossos, os chamados raios duplos, o que resolve o problema, mas não deixa de ser uma solução insensata. Quanto mais leve a roda, melhor, e raios duplos deixam a roda muito pesada. O correto é trocar o cubo por um de qualidade.

    Sobre aros
    Um bom aro é aquele que é leve, resistente, alinhado e sem rebarbas. Um bom aro, que vá durar, pode ser de folha simples, basta que seja de bom material e bem construído. Um aro de qualidade que seja bem montado e alinhado, com as tensões corretas, dificilmente desalinhará com facilidade. É preciso entender a roda como um conjunto "cubo-raios-niples-aro-centragem" e que não se pode culpar somente o aro pelos problemas de qualidade de uma roda. Para checar se o aro é bom primeiro tente desalinhá-lo com as mãos torcendo-o. Caso isto aconteça o aro é fraco, portanto ruim. Mesmo bom um aro de folha simples não desalinha com a força de um homem forte. Cheque se sua junção está alinhada. Não deve haver rebarba na junção e nos buracos dos niples. A opção por aros muito reforçados, portanto pesados, só é necessária em caso que se exija alto esforço da roda, como em competições. Para a rua ou mesmo estradas de terra o ideal é que use uma roda leve, ágil. A maioria dos que entortam ou danificam constantemente a roda de sua bicicleta necessita mesmo é melhorar sua qualidade de pedal.

    Sobre raios e niples
    Há diversos tipos de raios e sua qualidade geralmente se dá principalmente pela qualidade do aço com que são fabricados. Há variações de desenho, mas o mais comum é encontrar os que têm espessura uniforme e algumas medidas de diâmetro, que aqui no Brasil costumamos chamar de raio simples ou duplo. É também comum encontrar em aço ou inox, sendo estes últimos melhores não só porque não enferrujam, mas porque também costumam ser mais resistentes. Raios trefilados são difíceis de encontrar e caros e requerem um especialista para uma boa montagem e centragem.
    Os niples também apresentam diferença de desenho e qualidade. Niples mais longos que permitem melhor apoio da chave de niples costumam ser os melhores para uso comum. Niples de alumínio só os de alta qualidade e casados com raios também de qualidade própria.

    Como funciona uma roda: Aro, cubo, raios, niples e a tensão da roda

  • a estabilidade da roda depende da correta distribuição da tensão entre todos raios;

  • o conjunto "roda" tem que ter uma certa flexibilidade para melhor absorver os impactos que será submetida;

  • há uma tensão correta para o conjunto dos raios: pouca tensão - e a roda entorta; tensão em demasia - e a roda perde a flexibilidade e os raios podem estourar;

  • o ideal é que todos raios tenham exatamente a mesma tensão, mas isso nem sempre é possível por causa das diferenças existentes na construção do aro. Exemplo: na junção do aro sempre haverá uma diferença de tensão dos raios, caso contrário o aro não centra;

  • a mudança de tensão de um raio é feita por meio do aperto ou soltura de seu niple;

  • a mudança de tensão de um raio afeta mais diretamente os raios que estão próximos a ele, e indiretamente, toda a roda;

  • pense sempre na roda como um conjunto de raios; nunca tente centrar uma roda trabalhando apenas a tensão de um ou dois raios;

  • normalmente os raios trabalham em pares cruzados, um apoiado no outro, isto faz que quando você muda a tensão num o outro também vai sofrer uma variação direta de tensão;

  • se, por alguma razão, um raio necessita de mais pressão e o niple chegou ao seu limite, trabalhe os niples do mesmo lado que estejam próximos, distribuindo assim a pressão entre os raios paralelos.

  • é normal que depois de algum tempo de uso, aro e raios sofram acomodamentos e deformações; e aí se faz necessária nova centragem;
     
  • como trabalhar uma roda

     
  • a roda perfeita é aquela que todos seus raios têm tensão igual e nenhuma variação;

  • a roda bem centrada tem a distância entre o aro e a porca do eixo (o ponto onde este encosta na parte interna do quadro e do garfo) igual dos dois lados do quadro ou garfo da bicicleta. Ou seja, se você virar a roda ao contrário no quadro ou garfo não haverá diferença de alinhamento;

  • a roda traseira tem o que se chama de "guarda-chuva" para que a roda possa receber as engrenagens das marchas e mesmo assim a roda fique centrada. Há uma diferença de ângulo e tensão entre os raios de dentro, onde estão as engrenagens da marcha, e os de fora.

    O que é necessário:

  • chave de niples
  • o próprio quadro ou garfo
  • atenção, calma e paciência

    Um aro está fora de centro quando:

    1) Há uma variação radial
    2) Há uma variação de seu alinhamento lateral
    3) ou há variação radial e lateral juntas

    Dicas de procedimento para centrar uma roda:

  • tire a roda do quadro ou garfo e certifique-se que o eixo do cubo está corretamente ajustado e não apresenta folgas.

  • use sempre o buraco da válvula como referência.

  • sempre comece o trabalho girando a roda num único sentido. Quando o aro estiver mais centrado, com diferenças menores que 2mm passe a trabalhar a roda dando duas voltas num sentido e duas no sentido contrário.

  • centrar uma roda demanda calma, observação constante, e atenção.

  • a roda deve ser trabalhada por estágios, primeiro o grosso, depois o médio e finalmente o ajuste fino. Entre os estágios fique um tempo parado e longe da roda

  • na área de junção de aros mais simples, sempre há mais trabalho para o alinhamento. E às vezes há um problema de alinhamento do aro.

  • no estágio final, no ajuste fino, o ideal é que se pegue a roda quando estiver bem descansado

    Utilizando um centrador de rodas ou um referencial:

  • Um centrador tem duas guias: a para centro radial e outra para centro lateral.
  • Vá ajustando as guias aos poucos, até chegar ao ponto que elas estarão praticamente encostadas no aro.
  • Para saber se a roda está bem centrada (em relação ao eixo e a posição ideal para o quadro) gire a roda no centrador mantendo a posição das guias
  • use um referencial por vez
     
  • aprendendo a centrar uma roda

     
    Antes de começar o trabalho descubra o que acontece com o alinhamento do aro quando você aperta ou solta um niple ou um conjunto de niples. Esta recomendação vale até para quem tem experiência.
    Para quem não tem experiência o ideal é que brinque um pouco de apertar e soltar os niples com uma roda dianteira, como recomendamos abaixo. Ou mesmo pratique montando uma nova roda dianteira completa que tenha todos componentes idênticos a uma roda que já esteja bem montada. Olhe e copie.

    Aviso: Não utilize na bicicleta uma roda que foi usada para aprendizado.
    Leve a roda montada ou centrada numa bicicletaria para uma checagem profissional

    O alinhamento e o niple:

  • apertar um niple traz o aro para o lado onde ele está, e para o centro da roda;

  • soltar um niple leva o aro para o lado contrário de onde ele está, e para fora do centro da roda;

  • apertar uma volta o niple de um lado da roda, e soltar uma volta o niple seguinte que está do outro lado da roda, traz o aro para o lado do niple que foi apertado, sem mudar o centro da roda;

  • apertar uma volta os niples dos dois lados da roda ao mesmo tempo, traz o aro para o centro da roda, sem afetar o alinhamento lateral;

  • soltar uma volta os niples dos dois lados da roda ao mesmo tempo, leva o aro para fora do centro da roda sem afetar o alinhamento lateral;

  • num par de raios, quando você solta um raio, está automaticamente diminuindo um pouco a tensão do outro. Quando você aperta um, o outro fica mais tenso;

  • para levar todo aro para um determinado lado, aumente a tensão (meia volta em cada niple) de todos raios desse lado e, ao mesmo tempo, diminua (meia volta em cada niple) a tensão de todos raios do outro lado da roda;

  • se o aro tem um calombo, aperte os niples dos dois lados da área;

  • se o aro afundou, solte um pouco os niples dos dois lados da área;

  • repetindo: o ideal é que a tensão esteja distribuída por igual entre o maior número de raios possível.

    trabalhando os niples

  • nunca gire um niple mais de uma volta por vez;
  • preste atenção e memorize para onde está girando aquele niple;
  • grandes diferenças são trabalhadas com uma volta de niple por vez;
  • diferenças médias com meia volta de niple;
  • sutilezas com ¼ ou 1/8 de volta.

    Detalhe importante:
    Quando estiver no estágio de alinhamento fino, quando as diferenças são pequenas, estresse a roda para que os raios se acomodem bem. A partir daí só trabalhe com ¼ de volta nos niples.

    Para estressar uma roda há duas formas:

    1) deite a roda no chão apoiando o eixo num pano ou pedaço de madeira. Segure a roda pelos lados opostos e force-a um pouco contra o chão. Não é necessária grande força, apenas um suave tranco. Você ouvirá um estralar dos raios. Vá girando a roda e repetindo os suaves trancos. Quando parar de estralar a roda está estressada e pronta para mais uma etapa de alinhamento ou para ser usada.

    2) segure com as mãos pares de raios paralelos, dos dois lados da roda, e aperte-os. Repita a operação em todos os raios da roda até parar de ouvir os niples estralando.

    Pode acontecer que você chegue a uma situação onde um niple não aperta mais. A solução é deixar este niple da forma que está e compensar a tensão necessária com o niple par ou com os niples vizinhos. Enfim, distribua a tensão.
     

  • dicas práticas no alinhamento do aro

     

  • Ajuste o referencial de centro radial de forma que ele raspe suavemente no aro. Nos pontos onde ele raspa o aro esta fora de centro, alto, portanto os niples precisam de mais pressão. Nos pontos onde o aro passa longe o aro esta baixo, afundado, os niples precisam ser soltos para o aro "subir". Lembre-se sempre, de no máximo uma volta em cada niple por vez e trabalhe no conjunto de niples, como descrito acima.
  • Comece tirando as variações maiores, aquelas que são muito visíveis.
  • Quando o aro estiver mais uniforme e não estiver mais raspando no referencial de centro radial, ajuste o referencial lateral para raspar levemente no aro e então comece a trabalhar nas diferenças laterais
  • Algo deu errado, pare, descanse e pense antes de retomar
  • Quando as diferenças forem menores, por volta de 2 milímetros, passe a trabalhar as duas diferenças em conjunto.

    Pensar em conjuntos de raios:

  • Trabalhe sempre pensando no conjunto de raios que vai acertar uma deformidade do aro.
  • O conjunto de raios a ser trabalhado é aquele que vai do primeiro raio onde se inicia a deformidade até o último raio onde termina a deformidade.
  • Trabalhe primeiro o conjunto de raios que está relacionado a maior deformidade da roda
  • Conforme a deformidade vai diminuindo, diminui também o conjunto de raios a ser trabalhado.

    Centrar uma roda recém enraiada e ainda solta:

  • Com os raios completamente soltos inicie o trabalho apertando todos os niples 2 voltas. Lembre-se de sempre iniciar e terminar um ciclo de aperto de niples tendo como referência o buraco da válvula.
  • A partir do momento que os raios estiverem presos, mas ainda não tensos, passe a apertar os niples 1 volta por vez.

    Centrar uma roda que tem seus raios tensos, mas está fora de centro:

  • Trabalhe os niples girando no máximo 1 volta por vez
  • Quando a diferença estiver próxima de 1mm passe a trabalhar os niples ½ volta por vez
  • Quando a diferença for menor que 1mm, comece a tencionar a roda com as mãos: Aperte com os dedos dois raios paralelos, em toda a roda, dos dois lados. Faça isto um giro completo e depois reveja o estado da roda.
     
  • aros amassados

     
    Dependendo o tamanho e forma do amassado é possível recuperar um aro. A maioria dos amassados acontece por causa de baixa pressão no pneu. Quando a roda passa por um buraco ou obstáculo o pneu deforma completamente e a pancada chega ao aro. Por isso é que recomendamos que se use pneus e câmaras de qualidade, que dificilmente perdem pressão e que são menos suscetíveis a furos.
    É sempre uma pena perder um aro! Principalmente por negligência do ciclista.

    Ferramentas necessárias

  • chave niples
  • chave inglesa ou alicate
  • martelo, de preferência um de cabeça chata (para funilaria)
  • martelo de borracha
  • pedaço de tábua fina em madeira resistente 50 cm x 10 cm x 3 cm
  • toco de madeira de uns 30 cm x 5 cm x 5 cm
  • morsa - para casos mais sérios

    Como desamassar?

    básico para qualquer caso:

  • localize o centro do amassado
  • marque com uma tinta, caneta ou qualquer coisa
  • retire pneu e câmara
  • solte 3 ou 4 niples para direita e para esquerda do amassado
  • se for o caso retire os raios da área afetada
  • sempre trabalhe de fora para dentro do amassado, ou seja, comece desamassando onde está menos amassado e termine no centro do amassado, onde está mais deformado
  • trabalhe aos poucos, sem usar muita força, sempre parando e avaliando o resultado do processo
  • sempre vá medindo a diferença entre as paredes laterais do aro, que precisam ficar paralelas, uniformes e iguais ao resto do aro.

    Pequenos amassados laterais:

  • nesse caso não é necessário soltar os niples
  • esvazie completamente o pneu ou retire o pneu, dependendo do estrago
  • use uma pequena chave inglesa ou alicate. No caso do alicate use um pedaço de pano para proteger o aro das ranhuras da mordida do alicate
  • aperte a chave inglesa, ou alicate, e traga aos poucos o aro para a posição
  • o importante nestes casos é o alinhamento lateral para que o freio não fique batendo no amassado
  • não se preocupe com a pequena diferença que ocorrerá no alinhamento radial

    Grandes amassados, onde há uma boa deformação lateral e radial:

  • recorte uma tábua em semi-círculo de forma que ela se encaixe perfeitamente por dentro do aro, encostando no fundo e laterais. Ela servirá de apoio na hora de desamassar o aro;
  • prenda com firmeza na morsa esta "fôrma interna" feita de tábua;
  • retire os raios na área afetada e proximidades;
  • apóie o aro na forma de madeira e se for necessário prenda as laterais do aro na forma com tiras de câmara
  • primeiro pense na diferença radial para depois ir para a diferença lateral
  • use o martelo de borracha ou o toco de madeira com o martelo comum para desamassar a deformação radial
  • lembre-se de começar de fora para dentro do amassado. É assim que fazem os "martelinhos de ouro". Desamasse por etapas, com calma. Avalie constantemente como anda seu trabalho
  • se você trabalhou bem o amassado radial só restará dar acabamento no que restará da deformação lateral
  • trabalhe a deformação lateral com o aro apoiado na forma e, se possível, use a chave inglesa para dar o acabamento. Só bata com o martelo em último caso, e no caso use o toco de madeira para não machucar a parede do aro.
  • quando o aro estiver bem alinhado passe a ponta do dedo na deformação para ver se há algum arranhão ou mínima deformação. Dê o acabamento com uma lima fina e plana
     
  • alinhamento rápido de emergência

     
    O primeiro passo é descobrir o tamanho do estrago:

  • gire a roda para verificar onde está torta;
  • use uma das sapatas do freio como referência; Marque a área onde o aro está mais torto, prendendo pequenos pedaços de papel nos raios;

    Importante: Na maioria dos casos não é necessário retirar o pneu, nem mudar sua pressão.

    Segundo passo: preparar a bicicleta para o conserto

  • vire a bicicleta de ponta-cabeça apoiando o guidão de maneira a não prejudicar os passadores de marchas;
  • use uma sapata de freio como referência para centrar o aro;
  • muito importante: gire a roda para buscar o ponto em que ela ainda está centrada - faça uma marca nesta posição
  • veja qual é a folga que há entre o ponto do aro que ainda está centrado e a sapata. Esta será sua referência para todo o trabalho;

    Terceiro passo: estudando o que vai fazer

  • pegue um raio qualquer da área que está centrada e posicione-o entre as sapatas de freio;
  • use uma chave de niple ou, na falta desta, uma pequena chave inglesa;
  • gire o niple uma volta nos dois sentidos para ver como o aro reage. Retorne à posição original;
  • inicie o trabalho na área que está fora de centro como descrevemos anteriormente

    Nota: a chave de niple tem várias medidas e sempre deve ser usada somente a que se encaixa sem folga no niple;

    Se o aro estiver muito desalinhado:

  • procure o centro da deformação e faça uma marca;
  • retire a roda da bicicleta;
  • segure com as duas mãos os bordos da deformação da roda, com pneu montado e cheio;
  • apóie o pneu num poste exatamente onde está o centro da deformação
  • pressione a roda contra o poste colocando força gradualmente e medindo o resultado
  • a hora que chegar a uma diferença que permita você voltar para casa pare e monte a roda.

    Nestes casos é importante tomar consciência que a roda está fraca e que se deve pedalar e conduzir a bicicleta com muita delicadeza.
     


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