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A utilização de bicicletas como modo de transporte e lazer

Planejamento para áreas urbanas e entôrno


"Nossa missão é fomentar o uso seguro, confortável e inteligente da bicicleta como modo de transporte e lazer nas cidades brasileiras".


Alguns Números:

  • Frota nacional: 60 milhões de bicicletas

  • Produção anual: 5 milhões de bicicletas (2004)

  • Ciclistas usuários por dia no Brasil: 24 milhões

  • Utilização das bicicletas produzidas:

        53% para transporte

        29% para uso infantil

        18% para lazer e esporte

    (Fonte: ABRACICLO)
     

  • justificativa

     
    Os benefícios do uso da bicicleta

    Para o usuário:

  • melhora a saúde e a auto-estima

  • propicia liberdade

  • é excelente para pequenas compras

  • estaciona facilmente

  • é de custo acessível

  • é o mais prático meio de locomoção para pequenos trajetos

  • possibilita fácil integração ao sistema de transporte coletivo

    Para a sociedade:

  • reaviva o bairro e a comunidade

  • diminui custos previdenciários

  • economiza espaço urbano

  • diminui o número de veículos nas ruas

  • diminui conflitos de trânsito

  • melhora todos os índices ambientais

    Para a Administração Pública:

  • humaniza e valoriza a imagem da administração

  • é um meio de locomoção simpático à população e com grande demanda reprimida

  • é ferramenta importante na educação para o trânsito

  • facilita o acesso ao pequeno comércio e polos geradores de produtos e serviços

  • apresenta intervenções viárias, na sua maioria, simples e de baixo custo, e melhoram as condições de mobilidade de todos os não motorizados:

         - pedestres, crianças, idosos

         - cadeirantes

         - skates, patins

         - outros
     

  • objetivo

     
    Nossa proposta tem como objetivo:

  • a partir da individualização de cada caso, definir a política apropriada de fomento do uso da bicicleta na cidade.

  • prover um conjunto de soluções que dêem segurança e confôrto ao ciclista; nos seus anseios, no seu relacionamento com a cidade, com o trânsito, pedestres, e todos os outros modos de transportes utilizados.

  • propor soluções inteligentes e práticas procurando, ao menor custo, o maior benefício possível tanto para o ciclista como para a cidade como um todo.
     
  • metodologia

     
    Partimos de quatro aspectos distintos:

    1. conhecimento e respeito do que já existe na estrutura viária da cidade,

    2. direitos e deveres do ciclista e o lugar da bicicleta no sistema viário,

    3. o papel da bicicleta no sistema de transporte e sua integração,

    4. a bicicleta relacionada à qualidade de vida individual e coletiva.

    A partir da análise destes aspectos, propomos o ambiente cicloviário mais viável para a cidade.

    O sistema cicloviário é um conjunto de ações simples, realistas, que respeitam o pré-existente, organizam a cidade e facilitam o uso da bicicleta, através de vias compatilhadas, ciclo-faixas, ciclovias e sinalização adequada.
     

    estratégia operacional

     
    1. levantamento da frota de ciclistas, bicicletas, sua utilização e desenvolvimento de uma lista de prioridades para atuação.

    2. realização de um levantamento viário, urbano e social com diagnóstico detalhado para definirmos, em conjunto com os técnicos locais, o projeto final, níveis de intervenções, custos envolvidos, cronogramas de obras e implantação.

    3. paralelamente ao diagnóstico da situação, desenvolvemos e ministramos cursos sobre gestão de planejamento cicloviário, segurança no trânsito e educação para ciclistas e outros envolvidos.

    4. desenvolvemos também estudos de comunicação, de forma a maximizar a divulgação do projeto para a comunidade, com a utilização das diversas mídias disponíveis e viáveis, cumprindo, ao mesmo tempo, uma função educativa.
     

    atividades

     
  • análise da área física e topográfica.

  • análise do traçado urbano e fluxo de deslocamentos.

  • análise dos níveis de saturação das vias principais e possibilidade de utilização de vias alternativas.

  • análise do sistema de transporte público existente e das possibilidades de integração com o ciclista.

  • identificação dos polos de interesse tais como centros comerciais, indústrias, terminais de transporte público, pontos turísticos, etc.

  • levantamento dos roteiros de lazer nos finais de semana
     
  • projeto executivo

     
  • implantação de ciclo-redes (sistema de rotas para ciclistas e não motorizados, constituído de caminhos viáveis, seguros e sinalizados, alternativos aos corredores saturados), sempre que possível;

  • outras necessidades específicas tais como ciclofaixas e ciclovias;

  • implantação de bicicletários e pára-bicicletas em locais estratégicos para criar facilidade de estacionamento e incentivar a integração do ciclista com outros meios de transporte;

  • implantação do programa de comunicação visual, respeitadas as especificidades de cada município;

  • implantação do programa de divulgação do projeto para a comunidade.
     
  • projeto de educação para os ciclistas

     
  • implementação de cursos de treinamento para ciclistas com o objetivo de educá-los tanto na utilização da bicicleta com ênfase na segurança para o trânsito, como no comportamento cívico.
     
  • treinamento de pessoal técnico

     
  • implementação de cursos de treinamento para os funcionários técnicos dos departamentos de trânsito, que irão acompanhar todo o processo, e serão responsáveis pelo seu monitoramento.

  • retorno aos patrocinadores

     
  • logotipos dos patrocinadores poderão constar em todo o material produzido, assim como em todo o material de sinalização e mobiliário urbano, desenvolvido para cada município.

  • conforme pesquisa da UNESCO, ao se criar condição segura e amigável para o ciclista, o uso da bicicleta cresce pelo menos 30% a curto prazo; o que significa que a médio prazo as vendas de bicicletas, peças e acessórios também crescerão na mesma proporção. Haverá tambem impacto econômico positivo nas vendas de outros produtos correlatos, tais como vestuário esportivo, refrigerantes, sucos e isotônicos, barras de cereais e outros produtos alimentícios que de alguma forma estejam relacionados com a prática de exercícios físicos.
     
  • equipe de trabalho

     
    Arturo Alcorta

    Usuário da bicicleta como modo de transporte há 30 anos.
    Foi colunista de "O Estado de São Paulo" e diversas revistas, "bike reporter" da Rádio Eldorado FM.
    É profundo conhecedor do assunto bicicleta e vida do ciclista no trânsito.
    Responsável pelo mapeamento viário do Projeto Ciclo Rede, Rio Pinheiros, SVMA-PMSP.
    Autor do projeto base de Leis para Código de Trânsito Brasileiro e ante-projeto de Leis para o Município de São Paulo, relativos à bicicleta, sua utilização e uso de solo.

    Luiz Dränger

    Engenheiro pós graduado em marketing, com passagem por diversas emprêsas de porte, administrador e consultor de marketing e profundo conhecedor do mercado de bicicletas no Brasil, também usuário de bicicleta como modo de transporte.

    Fernando Gutierres (colaborador)

    Arquiteto e urbanista especializado na área de trânsito, programação visual e sinalização; trabalhou na Dersa e DER na área de segurança rodoviária e no desenvolvimento de campanhas educativas.

    A equipe da Escola de Bicicleta é formada de monitores-ciclistas que pedalam diariamente no trânsito das cidades .
     


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